Papelão ondulado e alumínio registram alta de produção em 2011

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Um termômetro da indústria de bens de consumo, o papelão ondulado, divulgou ontem que a produção do setor está 1,44% maior do que a registrada em 2010. De acordo com o relatório mensal da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), a expedição do produto somou 283,3 mil toneladas somente em outubro e um total de 2,6 milhões de toneladas nos 10 primeiro meses do ano. As vendas de outubro apresentaram incremento de 4,9% em relação a setembro deste ano e de 2,1% ante outubro de 2010.

O resultado, no entanto, ficou abaixo da estimativa preliminar divulgada no início de novembro, de 283,4 mil toneladas. Com isso, o recorde de vendas do setor, que poderia ter sido atingido em outubro, continua sendo de maio de 2010, quando foram comercializadas 283,3 mil toneladas. A média mensal do setor ficou em 268 mil toneladas ao considerar os resultados de todos os meses do ano.

De acordo com o levantamento histórico da entidade, esse resultado anual é o recorde setorial para um período entre janeiro e outubro desde 2005. O maior nível de vendas havia sido reportado no ano passado, com 2,6 milhões de toneladas.

Alumínio

Por sua vez, o setor de alumínio no Brasil é outro que tem ignorado a crise e a queda de produção em alguns setores da indústria e vem apresentando expansão em 2011. A demonstração de que os negócios vão bem estão refletidos nos resultados apresentados ontem pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal), que projeta alta de 9,3% no consumo interno do produto em 2011 na comparação com o ano passado, totalizando 1,4 milhão de toneladas.

De janeiro a setembro, o mercado doméstico de produtos de alumínio consumiu 1 milhão de toneladas, aumento de 10,4% em relação a igual período de 2010. Todos os setores registraram crescimento, com destaque para fios e cabos com 85,8%, impulsionado pela demanda nas linhas de transmissão de energia.

As importações registraram expressivo crescimento de 74,7% de janeiro a setembro, totalizando 305,5 milhões de toneladas, com destaque para matérias primas e intermediários. Para o ano de 2011, a expectativa é que o volume total das importações seja de 48,2% acima do registrado em 2010.

A previsão é que, neste ano, as exportações tenham queda de 14% em relação ao ano passado, somando 649,2 milhões de toneladas. De janeiro a setembro, a diminuição registrada foi de 11,4% na comparação com igual período de 2010.



Veículo: DCI


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