O Ministério da Agricultura aumentou o rigor para a produção de leite na maior parte do país,com o objetivo de aumentar a qualidade do produto.A medida, parte do Programa Nacional de Melhoria do Leite, inclui ordens para que o local onde o gado é mantido tenha piso impermeável, além do controle de temperatura para a pasteurização do leite na média de 4 graus Celsius (ºC). Para a ordenha (retirada do leite), será necessário definir uma dependência própria.
A Instrução Normativa nº 62, publicada no Diário Oficial da União, fixa um escalonamento de prazos e limites para a redução de Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS) até 2016.
Pelas regras, os produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão novos limites para CBT e CCS. Atualmente, esses índices podem chegar a 750 mil por mililitro. Agora, a tolerância será de até 600 mil por mililitro. As regras no Norte e Nordeste serão exigidas a partir de janeiro de 2013.
Objetivo do programa, segundo informações do governo, é aprimorar o controle sanitário dos rebanhos em relação a doenças como brucelose e tuberculose
As normas foram consolidadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e foram baseadas em estudos feitos pela Embrapa Gado de Leite e no histórico dos programas de qualidade das empresas de laticínios.
De acordo com o Ministério da Agricultura, em nove anos de vigência das regras sobre qualidade de leite no país, houve uma série de avanços no setor, como investimentos em eletrificação rural, melhoria das estradas para facilitar o escoamento da produção e treinamento dos produtoresempráticas de manejo e controle sanitário.
Veículo: Brasil Econômico