Pão de Açúcar, Walmart e Kalunga preparam as gôndolas para o maior período de venda de material escolar
Nas pequenas papelarias, a expectativa é de vendas até 10% maiores, de acordo com o Sindicato de Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e região (Simpa)
O segmento de papelaria está otimista e espera crescimento entre 8% e 20% nas vendas desta Volta às Aulas. Para atrair um maior número de clientes, a Kalunga, rede com 73 lojas no país, estendeu o prazo de parcelamento. “Agora aceitamos pagamento em seis vezes em todos os cartões, antes esta quantidade de parcelas só era permitida nos cartões Kalunga”, diz Hoslei Pimenta, diretor comercial da rede, que vende tanto no varejo como no atacado.
Na primeira semana de dezembro,a rede já estava com mais de 60% dos produtos nas lojas. No entanto, o maior período de vendas começa mesmo após no Natal, com os pequenos comerciantes fazendo compras para abastecer suas lojas.
Em janeiro é a vez das famílias realizarem suas compras.
Os produtos licenciados, como sempre, estão entre as maiores apostas. Entretanto, sempre há uma marca de destaque e este ano é a vez dos cadernos e estojos da competição conhecida como UFC (Ultimate Fighting Championship).“Este campeonato está ficando popular no Brasil, o que se reflete nas vendas dos produtos da marca”, conta Hoslei. Segundo Pimenta, as vendas da Kalunga no período da Volta às Aulas devem ser 18% maiores na comparação com o ano passado. Na Armarinhos Fernando, com 15 lojas, a expectativa é uma alta de 8%.
“Os pacotes de folha de sulfite devem estar entre os produtos mais vendidos”, diz Eduardo Esquerdo, diretor de marketing da companhia. No período de Volta às Aulas o atacado representa 65% das vendas da rede e o varejo, 35%.
Nos grandes supermercados, a expectativa também é positiva. O grupo Pão de Açúcar espera vendas 10% maiores. Produtos relacionados aos personagens infantis Ben 10 e Carros devem ser os mais vendidos. Além dos licenciados, a varejista também investiu na compra de produtos com preços mais acessíveis como caderno de capa dura, à venda por R$ 4,9, e mochila escolar cujo preço final é R$ 9,90. NoWalmart, a previsão de crescimento nas vendas dos materiais escolares é de20% em relação ao ano passado.Atualmente, 30%dos produtos comercializados pela varejista para a data
são licenciados.
Adeus aos importados Nas pequenas papelarias, a expectativa é de vendas até 10%
maiores, segundo Sindicato de Comércio Varejista de Material de Escritório e Papelaria de São Paulo e Região (Simpa). Nestes pequenos estabelecimentos, a venda de produtos importados vem perdendo importância. Há quatro anos eles representavam entre 50% e 60% do sortimento, mas atualmente respondem por entre 25% e 30%.
“Muitos produtos se mostraram de baixa qualidade e o consumidor não aceita isso”, diz Antonio Martins Nogueira, presidente do Simpa. Para ele, o segmento de papelarias não deve sofrer desaceleração como tem se verificadoem outras áreas do comércio.“Os pais têm cada vez mais consciência que uma boa educação é importante. E o material escolar ajuda crianças e jovens nesta importante fase da vida”, afirma Nogueira. O Simpa representa 2,1 mil papelarias na cidade de São Paulo.
Veículo: Brasil Econômico