Enquanto a classe C vai às compras, a publicidade se fortalece no front da TV paga.
A ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura) projeta faturamento de R$ 1,2 bilhão para 2011 -20% a mais que no ano anterior.
O maior poder aquisitivo da chamada "nova classe média" ajuda a explicar o fenômeno, apontam profissionais.
Ontem, a ABTA apresentou dados otimistas para o setor, que pega carona no salto de 30,5% da TV paga em 2011 (quando a base de assinantes chegou a 12,7 milhões).
O anúncio nos canais pagos detém 4,1% da receita publicitária no país. Está bem atrás da TV aberta (63,3%) e perde para jornais (12%), revistas (7%) e internet (5%).
O segmento, contudo, comemora a segunda maior expansão depois da internet.
"A grande vantagem é poder com muita facilidade segmentar sua audiência", uma das tendências do ramo, diz o presidente da ABTA, Alexandre Annenberg.
Veículo: Folha de S.Paulo