Os preços dos ovos de Páscoa vão pesar menos no bolso dos consumidores neste ano. As indústrias vão repassar, em média, 4% de reajuste aos clientes – percentual menor do que a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que ficou em 7,6% no acumulado do ano passado.
Entre as fabricantes com os menores aumentos estão Top Cau (2% a 4%), Nestlé (3% a 4%), Garoto (3%), Village (3% a 4%) e Cacau Show (5%). Já a Kraft Foods Brasil, que detém a marca Lacta, repassará reajuste de até 9%; Pandurata, da Hershey’s, Bauducco e Visconti, aumentarão 7%; Arcor, entre 6% e 9%, e Munik, de 8% a 10%.
VENDAS -A Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) estima que as vendas cresçam, em média, 7%. No ano passado, foram comercializadas 18 mil toneladas de produtos na data. No entanto, há fabricantes mais otimistas com o desempenho deste ano. A Cacau Show, por exemplo, prevê expansão de 28,7%. A empresa vai fabricar 2.300 toneladas de produtos para a Páscoa.
A Top Cau, por sua vez, prevê expansão de 7% e a comercialização de 8,5 milhões de ovos. A Garoto vai produzir 20 milhões de itens, que custam a partir de R$ 10. Na Munik, a Páscoa representa 40% das vendas e a expectativa é crescer 12%. Dois milhões de produtos com preços que variam entre R$ 4 e R$ 59 serão comercializados pela Lacta. A Arcor espera vender 6 milhões de ovos.
COLOMBAS- Os dez tipos de colombas pascais da Pandurata ficarão cerca de 7% mais caros. Serão produzidas 6,5 milhões de toneladas, crescimento de 12%. A Hershey's, da mesma empresa, espera aumento de 20% nas vendas.
Os pequenos fabricantes de ovos, confeitarias e padarias vão contar com mais uma marca nacional de chocolates e coberturas. A Sicao, da Barry Callebaut, foi lançada em 2011, mas neste ano espera ganhar mercado após reestruturação comercial.
Veículo: Diário do Grande ABC - SP