J&J quer um sono tranquilo para os bebês e para as mães

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Empresa aperfeiçoa tecnologia que permite aos pequenos dormir melhor e acordar mais descansados


O prazo varia, mas, em média, o desenvolvimento de um produto de higiene infantil leva 18 meses na Johnson & Johnson (J&J).“Depende muito em função do produto. Às vezes, conseguimos usar uma plataforma já pronta e construir sobre ela o novo produto”, afirma Luis Ruiz, gerente de marketing de Johnson’s baby, que, em média,lança dois produtos por ano.

No caso da linha Hora do Sono,cujo principal mote é contribuir para melhorar a qualidade e o tempo de sono dos bebês, foram três anos de trabalho, incluindo
pesquisa com consumidores.

E, do total, 18 meses foram destinados especificamente ao desenvolvimento do produto.
Essa linha contém uma fórmula proprietária da J&J chamada de Natural Calm.“Fomos atrás de uma tecnologia que tivesse o efeito de relaxar a criança. Pesquisamos o que podíamos fazer em nossos produtos para que os bebês dormissem melhor e ficassem mais
descansados, de modo que as mães também ficassem mais descansadas”, conta Ruiz.

O desenvolvimento dos produtos parte de entrevistas realizadas com consumidores e ocorre em quatro centros de pesquisa tecnológica que a J&J mantém no mundo, onde são pesquisados ingredientes e realizados testes hipoalergênicos. Um deles está no Brasil desde 1972, em São José dos Campos (SP), com 200 funcionários, que também trabalham no desenvolvimento de embalagens.

O centro brasileiro cobre a demanda de toda a América Latina,já que o desenvolvimento
dos produtos ocorre de acordo com necessidades globais e também regionais, explica o executivo. “Temos projetos que nascem globalmente e são tocados em algum dos centros e são lançados em todo o mundo, mas também há projetos mais regionais, ou até locais”, informa.

Made in Brazil

No centro de São José dos Campos,nasceram alguns dos produtos da linha Hora de Brincar, que promete remover mais facilmente sujeiras e bactérias, conta Ruiz. Além disso, a linha de xampus infantis vendida na América Latina é maior do que a comercializada mundialmente.

No Brasil, são sete xampus diferentes, enquanto a média global é de quatro.“No Brasil, o cuidado com o cabelo vai além da limpeza e a mulher leva esse cuidado para os cabelos dos filhos”, justifica Luis Ruiz. A linha produzida no país e exportada para a América Latina inclui, por exemplo, xampus para cabelos claros, cacheados, lisos, escuros, usados em crianças partir de dois anos de idade. Além dos brasileiros, colombianos, argentinos e venezuelanos também têm essa preocupação com a beleza das madeixas infantis.

Ruiz não revela o investimento em pesquisa e desenvolvimento na linha infantil, mas observa que, em média, a J&J aplica 10% de seu faturamento em P&D. Até o fim do ano, o executivo promete novidades nas prateleiras.Ele não dá detalhes,mas diz que serão versões melhoradas de produtos.


Veículo: Brasil Econômico


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