“O foco deste ano será no corte de custos”, avisa Furlan A Ceratti, empresa familiar brasileira de frios, é um negócio que cresce de carona no aumento do consumo de sanduíches no Brasil. “No ano passado, faturamos R$ 130 milhões,o dobro em relação às vendas de 2008”, afirma Mario Ceratti, diretor e herdeiro da empresa.
Com fábrica em Vinhedo (SP), a Ceratti chega hoje a 18 mil pontos de vendas do país com uma linha composta por mais de 80 produtos. O carro-chefe é a mortadela, que responde por 45% do faturamento da empresa e que é produzida em várias versões, incluindo até formulações com picles e pistache. Antes da crise de 2008, a Ceratti esteve na mira de grandes empresas de proteínas, como a Sadia e a Bertin. Na época, a marca, que se tornou sinônimo da categoria de mortadela, chegou a contratar o Banco Real para cuidar da negociação. Com as dificuldades geradas pela crise, contudo, o negócio não foi para a frente.
Hoje, Ceratti diz que não se fecha a conversas com interessados, mas garante que, “a princípio,a empresa não está à venda.” No primeiro trimestre deste ano, Ceratti conta que as vendas da empresa saltaram 15% e que ele tem condições de seguir adiante sem dinheiro de terceiros.
Um exemplo é o estudo para alavancar as vendas no food-service. Ao invés de construir uma nova fábrica, Ceratti conta que estuda terceirizar parte da produção para atender lanchonetes e restaurantes de forma menos custosa e mais eficaz.
Veículo: Brasil Econômico