Câmbio eleva negócios de polpa de frutas

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Quando a Bayas del Sur, fabricante chilena de concentrados de frutas, atendeu as primeiras indústrias brasileiras interessadas na compra dos seus produtos, há dois anos, tomou um susto. "As empresas dos Estados Unidos e da Europa nos pedem amostras de 120 mililitros. Mas os brasileiros nos pediram amostras de dois quilos, o que deu uma idéia da imensidão desse mercado", afirma o diretor da Bayas del Sul, Manuel De La Vega. Com fábrica em Purranque, na Patagônia chilena, a Bayas del Sur fornece no Brasil concentrados de diferentes frutas vermelhas para Yakult, Symrise, Sunset e Juxx. O país vizinho já representa 30% das vendas da chilena, que deve faturar US$ 2 milhões este ano. 

 

"O Brasil é um mercado que demanda volumes como poucos, pena que a burocracia seja tão grande", afirma o empresário, que aposta no apelo do estilo de vida saudável para crescer. 

 

A alta do dólar frente ao real não afastou os compradores. Pelo contrário. "Estou aumentando minhas vendas, oferecendo um preço em dólar entre 35% e 40% menor, porque o peso chileno está valorizando perante a moeda americana", diz ele, que explica: "Se vendia um concentrado por US$ 10, agora o ofereço por US$ 6, mas recebo a mesma coisa no banco, em pesos". (DM) 

 

Veículo: Valor Econômico


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