Banca das Camisetas planeja iniciar pela Colômbia sua expansão internacional

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Vender camisetas como se fossem revistas já soava bastante diferente quando, em 2002, a Banca de Camisetas iniciou sua operação, com uma loja no bairro da Vila Madalena, em São Paulo. Com o negócio consolidado - são seis lojas próprias em São Paulo, além de quatro franquias (Fortaleza, Maceió, Campinas e Natal) - os desafios aumentaram: tornar as vendas por meio do site da empresa cada dia mais lucrativas e levar o modelo de varejo para fora do país. 

 

No ar desde 2004, o site Banca de Camisetas foi reformulado e ganhou novas ferramentas este ano. A expectativa é fechar 2008 com vendas em torno de R$ 200 mil, valor cerca de 45% superior ao obtido no ano passado. "A partir de agora, vamos começar a introduzir outros produtos na loja virtual, como bonés e bottons", diz Gilberto Leandro, diretor financeiro da empresa. 

 

Para Leandro, o sucesso das vendas on-line é uma decorrência do produto que a empresa oferece. "Camisetas são artigos de vestuário mais fáceis de se comprar sem experimentar", diz Leandro, que sempre se preocupou em manter uma padronização de tamanhos, independentemente do modelo. A agilidade na entrega, diz, também ajuda a elevar o faturamento. "Entregamos, via Correios, em no máximo dois dias." Segundo ele, o intervalo de compra dos clientes do site é, em média, de dez dias. "Temos clientes até no Japão", conta. 

 

Mas é um outro projeto que promete tornar a Banca de Camisetas internacional: a negociação com um empresário de Bogotá, que quer levar a grife para outros países da América do Sul. "Essa expansão começa ano que vem e a intenção é ter uma loja em cada país da América do Sul", afirma Leandro, que mantém os planos apesar da crise financeira internacional. Segundo ele, até agora não houve reflexo negativo nas vendas. 

 

As vendas em lojas multimarcas também devem ganhar um reforço, com a criação de espaços específicos da grife. "Já tentamos vender nossas camisetas em multimarcas e elas ficavam misturadas às peças de outras marcas e não tinham uma boa visibilidade", diz Leandro. 

 

Somando-se as vendas das lojas com as do site, a Banca de Camisetas faturou R$ 2,5 milhões em 2007. A previsão é fechar este ano com R$ 3,8 milhões. O principal público da rede são pessoas jovens ou que gostem de estampas irreverentes. Cerca de 60% das vendas são feitas para homens e o preço médio das camisetas é R$ 46. 

 

Veículo: Valor Econômico


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