Publicitários veem avanço de redes sociais na mídia

Leia em 1min 30s

Jornais, revistas e televisão apostam na interatividade com o público


A internet e as redes sociais conquistarão cada vez mais as verbas publicitárias, junto com a televisão, os jornais e as revistas que apostam na interatividade para ganhar a atenção do público, segundo os participantes do Festival do Clube de Criação de São Paulo, evento que se encerra hoje em São Paulo.

Para o presidente do Clube de Criação e diretor da agência F/Nazca, Eduardo Lima, o investimento nas redes sociais é um caminho sem volta para estreitar o contato com o público.

"A Nike é o exemplo de uma grande empresa que investe muito pouco em TV no Brasil. As grandes campanhas da companhia são feitas por meio da internet."

PÚBLICO SELECIONADO

Saber a quem se fala é ainda mais importante do que números de audiência, segundo o documentarista e fundador da revista "Piauí", João Moreira Salles.

"Uma planilha técnica não qualifica a nossa revista em custo por milhar [pagamento pelo número de visualizações do anúncio], por exemplo. Mas ela é uma escolha inteligente para o anunciante que busca atingir um público mais bem informado e em posições de comando", defende Salles.

Na contramão desse pensamento, o apresentador Ratinho afirmou em sua palestra sobre o mercado publicitário para a classe C, anteontem, que a TV ainda manterá a sua força pelos próximos dez anos.

Já para o publicitário Eduardo Lima, a tendência não deve se confirmar devido a mudanças no público.

"Os hábitos estão mudando, e muitos clientes nos procuram hoje já com o pensamento voltado às redes sociais", diz Lima.

Outras mídias já repensam seus conteúdos e surgem novidades que combinam ações da propaganda tradicional, mas voltada a eventos de grande público, como a Flip (Feira Literária Internacional de Paraty). "A ligação tão forte com um evento torna o anúncio também um conteúdo editorial", disse Salles.


Veículo: Folha de S.Paulo


Veja também

Torradeira também pode ser luxo

Empresas europeias e americanas apostam no crescimento do público brasileiro disposto a gastar até R$ 5 mi...

Veja mais
Rede japonesa dispara com linha básica e cor berrante

Com faturamento de US$ 10 bilhões, marca Uniqlo se torna a 4ª do mundoEstratégia vital para a empresa...

Veja mais
Campanha de vinho foca mulher madura

Com ação interativa em rede social, vinícola dos EUA busca estabelecer "comunicação e...

Veja mais
Importação de derivados de petróleo custará US$ 146 bi ao Brasil até 2017

Mesmo com a recuperação da produção de cana prevista para a próxima safra e o aumento...

Veja mais
Eletrodoméstico e perfume, agora no mesmo lugar

Com segmento de beleza em alta, varejistas como Casas Bahia abrem espaço para perfumaria e cosméticos em s...

Veja mais
Classe C agora dá as cartas no consumo

No varejo dos dias de hoje quem dá as cartas é o chamado consumidor "mais por menos" - aquele que tem cond...

Veja mais
Hypermarcas lucra mais com remédios

Conhecida como uma "máquina de compras", a Hypermarcas vai dar um tempo. Desde o início de 2002, quando en...

Veja mais
Varejistas são maiores anunciantes de TV aberta

Investimento do comércio para campanhas na TV aberta é dividido com mídias digitais Os varejistas ...

Veja mais
Alternativa ao fosfato protege a vida aquática

AkzoNobel disponibiliza no Brasil matéria-prima sustentável para a fabricação de detergentes...

Veja mais