Classe média expande consumo de beleza

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O mercado de produtos de beleza deve seguir em franca expansão nos próximos anos no Brasil, fortalecido pela nova classe de consumidores observada com o novo momento econômico interno. É essa a previsão de pesquisa divulgada na última sexta-feira na Beauty Fair - Feira Internacional de Beleza Internacional -, que reúne em São Paulo 480 expositores representantes de cerca de 1.000 marcas. "O mercado deve seguir em franca expansão nos próximos anos, sendo fortalecido pela nova classe de consumidores observada com o novo momento econômico brasileiro", disse Luiz Góes, sócio-diretor da Gouvêa de Souza, que realizou pesquisa sobre as tendências do setor. Os resultados foram apresentados a executivos e empresários durante o Fórum de Negócios.

Com previsão de fechamento em R$ 80 bilhões neste ano, o setor de beleza que movimentou R$ 73 bilhões, em 2011, estima um volume de negócios de cerca de R$ 140 bilhões, em 2017.

Segundo o estudo, a previsão do varejo de beauty é crescer entre 10% e 30% nos próximos anos. A avaliação aponta que 46% dos consumidores estão na Região Sudeste, seguido pelo Nordeste, com 22%; Sul; 15%; Centro-Oeste, 9% e Norte, 8%. "Os estados nordestinos tiveram grande avanço de consumo nos últimos tempos e são fortes potenciais para o mercado", afirma o executivo que destaca que a classe média emergente marca 59% dos consumidores do setor. O tíquete médio estimado é de R$ 112, com destaque aos produtos de transformação, que respondem que somam em média de R$ 39.

Canais de venda

Em meio ao crescente mercado on-line, cujo modelo de negócios em e-commerce ganha destaque, o varejo da beleza ainda destaca os pontos de venda físico, tendo os super e hipermercados, junto com as perfumarias, a representatividade de quase 80% do mercado. "Os paulistas, por exemplo, ainda não compram produtos de beleza pela Internet, pois desconfiam dos sites e temem colocar dados bancários na rede", explicou Góes. "Em São Paulo gira a principal receita do segmento com consumo aproximado de R$ 6 bilhões, cerca de 9% do mercado total", completa. Mas acredita que o mercado on-line tem forte potencial e precisa evoluir nesta estratégia multicanal.



Veículo: DCI


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