Valor das marcas no Brasil atinge R$ 330 bi ao crescer 7%

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A instabilidade econômica mundial já se reflete de maneira positiva, ainda que com delicadeza, na força das marcas no Brasil, com a pujança do País sendo destaque. De acordo com estudo da Brand Finance América Latina, especializada em força da marca, o País registrou crescimento de 7% no valor das marcas, somando R$ 330,8 bilhões em 2012, crescimento de 7% comparado a 2011.

O valor, no entanto, não supera a alta registrada de 2011 ante 2010, quando o crescimento foi de 17%. "Este resultado, embora superior ao apresentado pelo Produto Interno Bruto (PIB) no período, foi inferior ao de 2011 e reflete as incertezas do cenário econômico nos últimos 12 meses; mas, ainda assim, as marcas apresentaram índices de evolução, já que são ativos estratégicos mais resistentes e duráveis na crise", diz o CEO da Brand Finance América Latina, Gilson Nunes.

Na edição de 2012 do levantamento da Brand Finance, as mudanças mais importantes, de acordo com o executivo, foram a inclusão de marcas de outros países da América Latina e a ampliação do ranking de 100 para 150 marcas mais valiosas, dentro de um leque de estudos que envolveu um total de 1.200 marcas.

"No resultado final, o Brasil representa 84% do valor total das 150 marcas mais valiosas; e o México se destaca como o segundo país em melhor posição, com a presença de 11 marcas que somam total de R$ 39,8 bilhões no rol das 150", explica Nunes. Entre as dez primeiras colocadas, nove das marcas são de origem brasileira; apenas uma é do México. Pela ordem, a marca mais valiosa da América Latina é o Bradesco, com valor de R$ de 31,9 bilhões, seguida por Banco Itaú (R$ 26,8 bilhões), Banco do Brasil (R$ 14,8 bilhões), Claro, do México (R$ 11,6 bilhões), Banco Santander do Brasil (R$ 11,4 bilhões), Petrobras (R$ 11,2 bilhões), Walmart (R$ 9,5 bilhões), Vivo (R$ 8,8 bilhões), Vale (R$ 8 bilhões), e Fiat (R$ 7,9 bilhões).

Segundo Nunes, a liderança da marca Bradesco e as posições das marcas Itaú, Banco do Brasil e Santander na lista das 10 primeiras colocações vai além do peso que o setor bancário representa na economia. "Mesmo com um crescimento menor em relação em 2011, fruto de novo cenário com quedas do PIB, do crédito e redução das taxas de juros, os bancos brasileiros demonstraram solidez e melhora do desempenho de suas marcas perante seus públicos", detalhou.

O executivo argumenta ainda que, no setor de telecomunicações, a insatisfação dos clientes em relação às empresas gerou uma queda generalizada de todas as marcas. Houve exceção, que ficou por conta da marca Vivo que, mesmo caindo três posições em relação a 2011, conseguiu se manter na lista das 10 maiores do ranking em 2012.
 


Veículo: DCI



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