A Embaré Indústrias Alimentícias S/A investiu R$ 65 milhões neste ano na planta de Lagoa da Prata, sendo R$ 59 milhões em equipamentos e R$ 6 milhões em expansão física. De acordo com o diretor, existe a idéia na empresa, sem prazo previsto até o momento, de transferir a fábrica de doces da Embaré para uma outra localidade mais afastada da zona urbana, mas no mesmo município onde está instalada a empresa, adiantou Bernardes. "Mas tudo dependerá de como esse cenário de crise poderá influenciar no projeto", destacou.
A Embaré utiliza cerca de 80% do leite captado diariamente para a produção de leite em pó e o restante é destinado à produção de bebida láctea, leite condensado, caramelos, creme de leite e manteiga. Do montante total, cerca de 850 mil litros vêm direto dos produtores enquanto que cerca de 250 mil litros são repassados para a empresa através de cooperativas coligadas. "O leite vem de Lagoa da Prata e de cidades do entorno com cerca de 150 quilômetros de distância", explicou.
Carro-chefe - Segundo o diretor industrial da Embaré, Alexandre Antunes, a empresa atualmente trabalha em plena carga e com a capacidade no limite mas trata-se de uma situação normal no período de final de ano. O leite em pó ainda é o carro-chefe da empresa e a produção chega a representar cerca de 70% de todo volume. Logo em seguida, entre 20% e 23% da produção são de leite condensado e creme de leite e algo entre 7% e 8% para a produção de caramelos.
Segundo Antunes, a ampliação futura e a possível transferência da planta de doces ainda vão depender da demanda do mercado. "A oferta da empresa está grande e as vendas estão acompanhando. No meio do ano os estoques estavam baixos mas, agora neste período, estão com elevação em torno de 40% ante o ano anterior", afirmou o diretor.
Veículo: Diário do Comércio - MG