A rede de farmácias Pague Menos estima captar cerca de R$ 800 milhões em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo fontes com conhecimento da operação ouvidas pela Agência Estado.
"É claro que vai depender do apetite dos investidores, mas será um valor bastante significativo", afirmou uma fonte. Caso atinja o montante previsto, o IPO da Pague Menos será o segundo maior do ano, atrás apenas da abertura de capital do banco de investimento BTG Pactual, que captou R$ 3,6 bilhões.
O montante será investido em abertura, ampliação e reforma de lojas, bem como na Dupar, outro negócio da família para alugar imóveis à rede de farmácias.
A empresa aguarda a avaliação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para dar continuidade ao processo de abertura de capital. O roadshow para investidores deve ter início na segunda semana de outubro. Os bancos Itaú BBA, Credit Suisse, BB Investimentos e Santander coordenam a operação.
A Pague Menos já tem previsto para o segundo trimestre de 2013 um novo centro de distribuição, construído em Hidrolândia (GO), que, segundo a empresa, será o maior do varejo farmacêutico da América Latina.
Atualmente, a empresa soma 552 pontos de venda em 200 municípios e 58 lojas em construção em 18 Estados.
A Pague Menos vai à Bolsa levantar recursos para financiar o seu plano de expansão. Criada em 1981 pelo empresário Deusmar de Queirós, a rede caiu da primeira para a terceira posição no varejo farmacêutico em 2011, após duas grandes fusões - da Drogasil com a Droga Raia e da Drogaria São Paulo com a Pacheco -, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).
Veículo: O Estado de S.Paulo