O comércio de atacado e distribuição deve encerrar o ano com crescimento real (exclui a inflação) perto de 5,5% em relação ao ano passado, quando o setor faturou R$ 164,5 bilhões. A previsão é da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), que reúne 3,5 mil empresas.
O desempenho é melhor do que o de 2011, quando houve crescimento de 2,2%. "Em geral, acompanhávamos o crescimento do PIB, mas este ano estamos descolados", disse o presidente da entidade, Carlos Eduardo Severini, que está passando o cargo a José do Egito Frota Filho, da Jotujé, do Ceará.
Para Severini, o setor passou imune à desaceleração da economia e foi beneficiado pelo aumento da renda da população. "Os mercadinhos de bairro têm ganhado atenção do consumidor que busca mais praticidade e rapidez. E consumidor tem buscado e encontrado produtos de maior valor agregado nesses locais", diz Severini. Os filiados da Abad atendem a cerca de um milhão de pontos de venda e distribuem 51,8% do que é comercializado no mercado de consumo nacional.
Veículo: Valor Econômico