Nova linha tem peças fabricadas com fibras extraídas da madeira de faia que buscam oferecer, ao vestir, conforto superior às peças de algodão
Com a bandeira da sustentabilidade erguida, a Hope, uma das mais famosas marcas de lingerie do Brasil, lançou esta semana sua nova coleção Hope Green. Composta por sutiã top com bojo removível, sutiã meia taça sem bojo e com aro, corpete com alças finas, calcinha com modelagem tanga e calcinha biquíni, os novos modelos são fabricados com fibras ecológicas Lenzing MicroModal extraídas da madeira de faia, uma árvore típica da Europa Central e Setentrional.
Segundo conta Giselle Araújo, gerente de marketing para a América Latina da LensingMicroModal, responsável por oferecer essa matéria-prima à Hope, a característica sustentável das peças surge por conta de o crescimento da faia ser dar pelo rejuvenescimento das árvores, sem a necessidade de plantio de novas. “Isso significa que cada árvore é utilizada sem que seja comprometida sua estrutura de crescimento, permitindo que os bosques sejam recursos completamente sustentáveis”, explica.
Semelhança ao algodão
Além desse ponto, Giselle destaca também que omaterial, apesar de se assemelhar ao algodão, oferece muito mais conforto e durabilidade. “Com o uso da fiação jato de ar, evitamos o principal problema que tende a comprometer as peças, a famosa bolinha que surge conforme o tempo de uso”, aponta.
A diretora de marketing da Hope, Sandra Chayo, observa que o conceito de uma roupa ecológica surge quanto à durabilidade das peças. “Para as mulheres, uma roupa sustentável é aquela que não é descartável”, explica.
Mas para que a causa ganhe espaço no mercado, Sandra revela que o apelo sustentável vem aliado a modelos sensuais, que são valorizados por detalhes em renda, no mesmo tom do tecido. Segundo a executiva da Hope, os modelos são oferecidos em uma deliciosa cartela de cores com tons de sorvete.
Outra curiosidade da linha apontada por Sandra é que a peça fabricada com o Lensing- MicroModal oferece proteção antibactericida, além de proporcionar o tão requerido toque de seda. Quanto à consolidação de uma lingerie nesses moldes no mercado, Sandra acredita que no prazo de mais dois anos esse objetivo possa ser conquistado. “Creio que a participação da linha Hope Gren detenha 5% das nossas vendas”, conclui.
Veículo: Brasil Econômico