Emergentes puxam resultados da Electrolux e da Philips no mundo todo

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Os mercados emergentes ajudaram a sustentar os resultados de duas grandes fabricantes de eletroeletrônicos europeias, região mais afetada pela crise nos últimos meses. Tanto a gigante sueca dos eletrodomésticos Electrolux como a holandesa Philips reportaram resultados importantes em países em crescimento. Conforme os dados, a Electrolux teve lucro líquido de 983 milhões de coroas suecas (US$ 149,8 milhões) no terceiro trimestre, ante ganho de 826 milhões de coroas em igual período do ano passado. O número superou a previsão média dos analistas, que previam lucro de 898,9 milhões de coroas.

A empresa atribuiu o resultado ao forte crescimento orgânico na América do Norte, nos países latino-americanos e na Ásia, que ajudou a compensar o fraco desempenho na Europa. - As vendas da Electrolux subiram na mesma comparação para 27,17 bilhões de coroas, de 25,65 bilhões de coroas, vindo também acima das estimativas, que eram de 27,01 bilhões de coroas.

O lucro operacional ficou em 1,46 bilhão de coroas, ante 1,06 bilhão de coroas um ano antes e acima do 1,41 bilhão de coroas previsto por analistas.

Apesar dos bons resultados, a Electrolux reduziu sua perspectiva de demanda nos Estados Unidos para um declínio de até 1% este ano, de acréscimo de até 2% anteriormente. Já o lucro líquido da holandesa Royal Philips Electronics subiu para 169 milhões de euros (US$ 220,1 milhões) no terceiro trimestre deste ano, de 74 milhões de euros no mesmo período do ano passado. Os resultados incluem 112 milhões de euros em reestruturação e outros itens não recorrentes, 24 milhões de euros a mais do que um ano antes. Na mesma comparação, a receita cresceu 5%, para 6,13 bilhões de euros.

A empresa afirmou esperar que os problemas econômicos globais afetem a expansão no futuro, mas destacou que os resultados do terceiro trimestre foram beneficiados por economias de custo e crescimento nos mercados emergentes. As vendas comparáveis da empresa caíram 2% na Europa no terceiro trimestre e subiram 2% na América do Norte. Nos mercados emergentes, as vendas aumentaram 10% no período.

"Nós continuamos enfrentando fortes obstáculos econômicos em escala global, que afetam o crescimento futuro", declarou o executivo-chefe da Philips, Frans van Houten. O executivo, que assumiu o cargo no começo do ano passado, pretende fazer cortes de custo de 1,1 bilhão de euros até 2014, eliminando 6,7 mil empregos e reduzindo os gastos em tecnologia da informação.

Até agora, 306 milhões de euros em cortes foram realizados, enquanto 2,69 mil empregos foram eliminados. As ações da Philips subiram 4,58% na Bolsa de Amsterdã.



Veículo: DCI


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