Marca própria tem 56% de alta no faturamento em cinco anos

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O faturamento das marcas próprias passou de R$ 1,8 bilhão para R$ 2,8 bilhões de 2008 a 2012, ou seja, crescimento médio de 56%. A informação consta no Estudo de Marcas Próprias da Nielsen, que será apresentado amanhã (30), na terceira edição do Congresso da Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro), em São Paulo.

O evento deve reunir os principais players do setor em que são considerados produtos com marcas próprias aqueles vendidos exclusivamente por organizações varejistas, que detêm o controle da marca e levam o nome da empresa, ou outro nome de marca não associada à mesma organização.

A pesquisa da Nielsen mostra que nos últimos anos, em faturamento, a marca própria apresentou acelerado incremento. "Este crescimento se deve à maturidade do setor que trabalhou nos últimos anos com competência, inovando", diz Neide Montesano, presidente da Abmapro.

Os números do estudo evidenciam como as cadeias regionais, cuja participação nas marcas próprias é pequena, tiveram crescimento superior às cadeias globais, as quais apresentam grande importância no segmento.

Em regiões como nordeste e Grande São Paulo, foi observada uma leve perda de participação dessas categorias em relação ao ano de 2011. Os dados apresentados fazem parte de um panorama que será apresentado por Olegário Araújo, diretor da Nielsen, no 3º Congresso de Marcas Próprias e Terceirização da Abmapro. Também estarão presentes no evento executivos como Christiane Peixoto, do Grupo Peixoto, Aparecido Borghi, do Grupo Pão de Açúcar, Cesar Romão, consultor e estrategista empresarial, entre outros nomes do setor.

Publicado anualmente pela Nielsen, o estudo de marcas próprias traz também informações de performance e evolução de cestas e categorias de produtos, obtidas por meio de dados do varejo, dos domicílios e dos próprios consumidores. Seu principal objetivo, de acordo com a empresa, é reportar as tendências das marcas próprias e oferecer informações que ajudem fabricantes e varejistas nas tomadas de decisão de seus negócios.


Veículo: DCI



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