Faz parte da cesta 18 itens, como arroz, bacalhau, lombo suíno e batata-inglesa
Quem já começou a pesquisar os produtos para a ceia de Natal já percebeu que os preços estão em alta. De acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), a valor da cesta natalina acumula alta de 18,6% de dezembro do ano passado a novembro deste ano. Faz parte da cesta 18 itens, como arroz, bacalhau, lombo suíno e batata-inglesa. Essa alta supera a inflação média de 5,77%, acumulada no mesmo período, diz André Braz, economista responsável pelo levantamento.
Mas, apesar da maioria dos produtos estarem mais caros do que ano passado, os apreciadores de vinho podem ficar mais aliviados. Segundo Braz, o câmbio não afetou diretamente alguns produtos importados como azeite (3,48%) e vinho (1,61%). Esses, subiram menos que a inflação e não acumularam aumento real. O único produto que ficou mais barato foi o pernil suíno (-1,26%).
“Os destaques de alta ficam no segmento in natura devido a efeitos climáticos que restringiram a oferta de tais alimentos”, salienta Braz.
Ele ainda dá a dica de uma maneira de economizar já que há produtos que não podem faltar à mesa de Natal. “O ideal é substituir as marcas mais conhecidas, que geralmente são mais caras, por outras mais baratas.”
O bacalhau acumula alta de 5,96%. Azeitona em conserva registrou avanço de 11,79%, assim como arroz (33,49%), batata-inglesa (51,82%) e cebola (48,37%). O aumento também foi salgado para frutas como mamão papaya (66,88%), manga (26,17%), abacaxi (23,52%) e maçã (22,13%).
Outros produtos também subiram acima da inflação, a exemplo da azeitona em conserva (11,79%), o frango (10,45%), os pães e biscoitos (8,55%) e o bacalhau (5,96%).
Veículo: Diário de Pernambuco