Subsídio para compra de remédios

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Mais de 2 milhões de pessoas no Brasil já recebem das empresas onde trabalham subsídio para a compra de remédios, por meio do Programa de Benefício em Medicamentos (PBM) - originalmente, PBM é a sigla para Pharmacy Benefit Management. Até bem pouco tempo atrás, poucas pessoas no Brasil conheciam esse benefício, muito comum nos Estados Unidos. No entanto, a adesão de grandes empresas (como Petrobras, Unilever, Nestlé, Oi e IBM) ajudou a promover o benefício por aqui, que passou a ser o desejo de muitos empregados e de outras empresas também. Com isso, a expectativa da Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM (PBMA) para 2013 é que outros 3,5 milhões de empregados tenham acesso ao benefício, chegando a cerca de 6 milhões de usuários.

"As empresas estão reconhecendo as vantagens que o benefício traz tanto para o empregado quanto para a própria companhia. Além da promoção da saúde entre os funcionários, há uma considerável redução nos custos da empresa relacionados à saúde e um notável aumento da sua produtividade. Assim, os empregados passaram a demonstrar interesse pelo benefício e, na outra ponta, o Recursos Humanos (RH) das empresas viu o mesmo interesse em oferecê-lo", diz o diretor da PBMA, Fabio Hansen. De acordo com a associação, as empresas subsidiam, em média, cerca de 50% do valor dos medicamentos, que podem ser adquiridos numa extensa rede de farmácias credenciadas.

Pesquisas apontam que muitas pessoas deixam de seguir o tratamento medicamentoso prescrito pelo médico por não dispor mais de dinheiro para continuar comprando os remédios. No ano passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) também divulgou que os gastos com medicamentos estão entre os maiores dos brasileiros na área da saúde. "O PBM é uma solução para esse grave problema que acomete milhões de pessoas, garantindo acesso mais fácil aos medicamentos necessários para os cuidados com a saúde, evitando complicações mais sérias e, em muitos casos, até mesmo o óbito. Trata-se de um direito à vida", conclui Hansen.


Veículo: Diário do Comércio - MG


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