Preço da cesta básica na região do ABC segue em alta

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O valor gasto nos supermercados para fazer a compra do mês pode ter uma grande diferença em apenas sete dias. Na região, por exemplo, o preço da cesta básica, desde o fim do ano, segue em alta. Da semana passada para esta o valor do conjunto de 34 itens passou de R$ 430,66 para R$ 435,48 - diferença de R$ 4,82 -, alta de 1,12%.

Os produtos que compõem o grupo de hortifrutigranjeiros (alimentos in natura) têm sido os principais responsáveis pelos aumentos semanais, conforme aponta a pesquisa da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André).

O quilo da batata, tomate, cebola e laranja contribui para deixar a compra mais ‘salgada'. No caso do tomate, por exemplo, o quilo, antes vendido por R$ 4,94, hoje paga-se R$ 5,86. A diferença no custo da batata em uma semana passou de R$ 3,26 para R$ 3,49.

As variações climáticas (ora muito calor, ora muito frio) são as causadoras das altas dos valores de legumes, verduras e frutas. Segundo os responsáveis pelo levantamento, o engenheiro agrônomo Fábio Vezzá De Benedetto e o técnico agrícola Joel Diogo de Arruda Guerra, da Craisa, por estes alimentos serem bastante perecíveis (estragam com facilidade), o clima muito quente, úmido e até as geadas acabam os danificando. Com a perda de itens, os hiper e supermercados acabam elevando os preços para equilibrar as vendas, já que as prateleiras ficam mais vazias.

COMPARATIVO

Nesta semana, o quilo do pão francês - presente nas mesas no café da manhã e da tarde - surpreendeu, passando de R$ 6,32 para R$ 6,47. Mesmo sendo uma alta considerada pequena (de R$ 0,15), a variação positiva de preço preocupa. "O quilo do pão está mais caro do que o quilo da carne branca, de frango, vendido em média a R$ 5,42. Segundo algumas panificadoras, o reajuste é consequência da alta da farinha de trigo. Mesmo assim, os clientes não deixam de comprar", explica Guerra.

A dupla arroz e feijão registrou queda de 2,82% e 3,41%, respectivamente. O pacote de cinco quilos do cereal está sendo comercializado por R$ 10,33 e o saquinho de um quilo do grão a R$ 3,96.

A tendência é de que os valores desses dois itens reduzam ainda mais, já que nos próximos meses os produtores iniciarão a época da colheita (safra).



Veículo: Diário do Grande ABC - SP


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