Prevista para março, a nova unidade da Kalunga - rede de lojas especializadas em papelaria, materiais de escritório e suprimentos de informática - em Uberaba, no Triângulo Mineiro, faz parte de um ousado plano de expansão da rede, que prevê a abertura de 20 unidades em todo o país. Mais uma em Belo Horizonte - atualmente são duas na Capital, uma na região da Savassi e outra no Boulevard Shopping, na região Leste - e a abertura da primeira em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, também estão nos planos da empresa.
Segundo o diretor comercial da Kalunga, Hoslei Pimenta, a rede tem aberto anualmente, em média, 20 unidades. Para o executivo, o segredo é o investimento em treinamento. As lojas trabalham em sistema de autoatendimento e os vendedores atuam como consultores. "Temos um crescimento forte e agora procuramos ocupar praças em que ainda não temos presença. O importante é que a cidade tenha um perfil de consumo semelhante ao trabalhado pela empresa. Hoje, 85% do nosso público é corporativo e busca um atendimento ágil e especializado", explica Pimenta.
Com lojas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, a Kalunga fechou 2012 com cem lojas e um faturamento de R$ 1,3 bilhão. Para abrir uma unidade, o investimento médio fica em torno de R$ 2 milhões, metade para implantação física da loja e a outra parte para o abastecimento.
Janeiro - Nos primeiros meses do ano, o perfil dos clientes da Kalunga muda com a venda de material escolar - fora deste período, prevalece o público corporativo. A expectativa é vender de 15% a 20% mais que em 2012, graças à maior oferta de produtos (atualmente são mais de 10 mil itens), às novidades, ao aumento do poder de compra por parte dos consumidores e à possibilidade de parcelamento das compras.
Junto às mudanças no layout e na comunicação visual nas lojas, que facilitam o trânsito dos clientes, a rede também tem feito esforço para acompanhar as tendências de gestão socialmente responsável. Coletores de cartuchos, pilhas e baterias já estão instalados nas unidades. "Acreditamos que as ações são responsáveis quando conseguem incidir sobre o próprio negócio. Neste ano, implantamos a troca de cadernos usados por novos. Pagamos R$ 1 por quilo de papel usado, assim com três ou quatro cadernos velhos a pessoa pode levar um novo. Desse modo conseguimos dar uma destinação correta ao papel, possibilitamos economia para os nossos clientes e participamos com responsabilidade da cadeia produtiva", destaca.
Veículo: Diário do Comércio - MG