Varejo espera folia após carnaval

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Os varejistas brasileiros estão otimistas quanto a uma aceleração das vendas em fevereiro e março deste ano, de acordo com o Índice Antecedente de Vendas (IAV), estudo realizado mensalmente pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), divulgado ontem. O instituto é formado por 37 grandes empresas do varejo, como Pão de Açúcar, O Boticário, Polishop e Walmart.
 
O IAV aponta para um aumento real de 6,1% em fevereiro e 6,2% em março, comparando as vendas com igual período de 2012, após constatar um ritmo menor em dezembro e em janeiro (alta de 2,2% e de 4%, respectivamente). Portanto, a folia no comércio tem início após o Carnaval deste ano, que ocorre na segunda semana de fevereiro.
 
Não duráveis – A pesquisa indica que a partir do mês que vem, o segmento de Bens Não-Duráveis deve registrar a maior alta, com 11,2%. Para março, a estimativa é continuar com taxas de dois dígitos, registrando 10,1% de crescimento.
 
O desempenho dessa categoria tem o maior peso nas medições do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e contribuem entre 40% e 50% no índice da Pesquisa Mensal do Comércio.
 
Já o segmento de Bens Semi-Duráveis, que vinha apresentando um desempenho mais comedido em relação aos Não-Duráveis, tende a melhorar e retomar o crescimento a partir de janeiro. A projeção é de expansão entre 4,1% e 8%, de dezembro de 2012 a março de 2013.
 
"Para 2013, é esperado um melhor desempenho econômico brasileiro em relação ao ano passado, fator que deve estimular a atividade varejista no País", afirma entidade.
 
Endividamento – O porcentual de famílias com dívidas recuou para 60,2% em janeiro de 2013, ante 60,7% em dezembro de 2012, aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Houve alta na comparação com janeiro de 2012, quando os endividados representaram 58,8% das famílias.
 
Já o porcentual de famílias inadimplentes alcançou 21,2% em janeiro de 2013, ante 19,9% em janeiro do ano passado. A fatia das famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas em atraso encolheu entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013, (de 7% para 6,6%).



Veículo: Diário do Comércio - SP


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