Alex Gorsky, executivo-chefe da Johnson & Johnson, prometeu ontem colocar os negócios da empresa focados no consumidor final, atualmente em dificuldades, novamente em crescimento, após um período em que ocorreram dispendiosos e embaraçoso recolhimentos de produtos, que mancharam a reputação de muitas importantes marcas da empresa no setor de saúde nos EUA.
"Estamos empenhados em retomar em crescimento dos negócios envolvendo produtos ao consumidor", disse ele durante teleconferência com analistas.
A J&J vendeu seu medicamento antiácido Rolaids à Sanofi, francesa, neste mês, produzindo especulações de que Gorsky pode desagregar ou vender atividades focadas no setor de consumo. Mas ele disse que a J&J continua a expandir os negócios em mercados emergentes e que deverá intensificar os esforços publicitários por trás produtos alvo de recolhimento nos EUA, à medida que eles voltem ao varejo. Gorsky disse que a J&J estuda a venda de suas operações focadas em diagnóstico clínico e que está à procura de aquisições "complementares", especialmente em países emergentes.
A J&J teve fortes lucros no quarto trimestre devido à crescente demanda mundial por seus medicamentos e aparelhos médicos, mas continua a arcar com custos legais relativos a produtos defeituosos. As receitas cresceram 8%, ano sobre ano, para US$ 17,6 bilhões. A J &J teve crescimento das vendas em suas unidades farmacêuticas e fabricantes de aparelhos médicos, mas um declínio em suas operações focadas no consumidor.
Veículo: Valor Econômico