Squadra, do Rio, compra fatia minoritária na rede Imaginarium

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A Squadra Investimentos adquiriu uma participação minoritária na empresa catarinense de varejo Imaginarium, fundada pelo casal de empresários Luiz Sebastião Rosa e Karin Rosa. A operação foi informada ontem pela varejista, que não revelou a parcela adquirida na rede pelo novo sócio.

A Imaginarium já buscava formas de se capitalizar por meio de um primeiro aporte de um investidor externo e teria tido conversas com alguns investidores no ano passado. Em nota, a Imaginarium informa que estava à procura de um sócio "que entendesse a proposta de valor da companhia e a ajudasse na sua trajetória de crescimento".

É o primeiro investimento da Squadra numa empresa de capital fechado no país, mas não é a primeira sociedade com uma operação varejista. No início de dezembro, a Squadra tinha 5,58% do grupo Unicasa, do empresário Alexandre Grendene. Gestora de recursos independente, fundada em 2007, a Squadra administra cerca de R$ 4,5 bilhões em participações em companhias com ação em bolsa.

A gestora carioca está iniciando as atividades de private equity e tem participação em empresas como Tecnisa, Equatorial, Cielo e Ambev. Agora, torna-se sócia de um negócio que passou de um faturamento de cerca de R$ 80 milhões há três anos para R$ 150 milhões em 2012, apurou o Valor. O grupo Imaginarium fechou o ano passado com 132 lojas no modelo de franquia, 40% acima do registrado em 2011.

Até então, o plano anunciado pelo comando da rede tem sido agressivo, o que exige investimentos constantes na operação, principalmente tecnologia e treinamento. Para o período de 2013 a 2015, a empresa já havia comentado plano de abrir 100 lojas, ou mais de 30 por ano. No ano passado, nesse mesmo segmento de itens para casa e decoração, foi anunciada a venda do controle da Tok&Stok para o Carlyle. O bom desempenho desse mercado no Brasil aumenta o interesse dos fundos.

Uma série de investidores tem entrado no mercado de varejo nos últimos tempos por meio de sociedades com redes de vestuário, brinquedos, farmácias e restaurantes e loja de eletrônicos. Carlyle, Vinci Partners, BTG Pactual, Gávea Investimentos e Polo adquiriram participação em empresas do varejo nos últimos dois anos.



Veículo: Valor Econômico


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