As vendas reais no varejo devem crescer entre 8,5% e 10,6% em março e nos próximos dois meses, de acordo com as projeções do Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), estudo realizado mensalmente com os associados do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Já no conceito mesmas lojas, o IAV-IDV mostra uma recuperação no crescimento real de vendas, com taxas positivas entre 3,22% e 3,71% até maio. Contudo, mais uma vez fica evidenciado que a forte expansão das vendas é em função, principalmente, do crescimento da rede de lojas do varejo.
Estas projeções são uma contrapartida ao resultado negativo de fevereiro, quando houve queda de 1,1% no volume real de vendas, descontada a inflação e sempre em comparação com o respectivo período do ano passado.
O varejo de bens não-duráveis prevê forte retomada, com alta de 14,1% neste mês, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Para abril e maio, os associados também estimam taxas de dois dígitos, com crescimento de 15,4% e 12%, respectivamente. É importante lembrar que o desempenho desta categoria tem o maior peso nas medições do IAV-IDV, bem como do IBGE, e contribui historicamente entre 40% e 50% de participação no índice da Pesquisa Mensal do Comércio calculado por este órgão do governo brasileiro.
O setor de bens semiduráveis (como vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos), por sua vez, foi o grupo com melhor performance em fevereiro, com crescimento total de 1,7%
Veículo: DCI