O faturamento da panificação brasileira em 2012 cresceu 11,6% em relação ao ano anterior, movimentando R$ 70,29 bilhões
Este é o sexto ano consecutivo em que o setor registra crescimento anual superior a 10%. “Esse desempenho revela não apenas a importância econômica do setor, como também sua capacidade de resposta para atender às novas demandas e exigências do consumidor”, diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), Alexandre Pereira.
O comportamento positivo do setor foi obtido apesar da estagnação das vendas de seu principal produto – o pão, cujo consumo per capita está estacionado nos 33,5 quilos por habitante ano, pouco mais da metade dos 60 quilos recomendados pela ONU. Nesse ambiente, o crescimento do setor é explicado pelo processo de modernização que a panificação atravessa, com uma maior oferta de mix de produtos, novos e diferenciados serviços e avançados processos de gestão. “A padaria soube se reinventar, transformando-se num autêntico centro de conveniência para o consumidor”, diz Alexandre.
Em relação ao pão – o carro chefe do segmento – o presidente da Abip afirma que há grande espaço de crescimento, considerando-se o nível de consumo de países de condições sócio econômicas similares ao Brasil. “Os uruguaios consomem 51 quilos/ano, os argentinos, 73, e os chilenos, 98. Ou seja, há um enorme espaço para o incremento do consumo brasileiro, o que interessa a toda a sociedade, em razão das propriedades nutricionais do pão, um produto básico, rico em proteínas”, diz ele.
Veículo: Empresas & Negócios