Movimento no comércio cresce 1,4% em março

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Na avaliação de economistas da Serasa, desempenho foi puxado pelas vendas de veículos no mês

O movimento de consumidores no comércio em todo o país cresceu 1,4% em março na comparação com o mês anterior, segundo levantamento da empresa de consultoria Serasa Experian. Em relação ao mesmo período do ano passado, a alta foi maior, de 13,4%. No mês de fevereiro, a atividade varejista havia apresentado queda de 0,4% em relação a janeiro.

Na avaliação dos economistas da Serasa, a movimentação foi impulsionada pelo varejo automotivo, tendo em vista que estava programada a volta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o início de abril. Embora o retorno não tenha ocorrido por uma decisão do governo, essa possibilidade provocou uma maior ida dos consumidores às lojas do setor em março. O indicador mostra uma alta de 2,4% no segmento de veículos, motos e peças.

O movimento de consumidores nos supermercados, hipermercados e demais estabelecimentos comercializadores de alimentos e bebidas também contribuiu para o índice, com alta de 1,2%. Para a Serasa, o acréscimo deve-se ao fato de o feriado de Páscoa ter ocorrido no fim de março.

Os demais setores também registraram alta: móveis, eletrônicos e informática (0,9%); material de construção (0,8%); tecidos, vestuários, calçados e acessórios (0,8%); e combustíveis e lubrificantes (0,1%).

Benefícios
O governo decidiu prorrogar até o final do ano a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e caminhões. A medida foi no último dia 30, dois dias antes do prazo previsto para o fim da redução, 1º de abril.

A prorrogação da desoneração do IPI até 31 de dezembro, de acordo com a Fazenda, representará renúncia fiscal adicional de R$ 2,2 bilhões de abril a dezembro deste ano.

Outro benefício que deve estimular o setor nos próximos meses é a desoneração da folha de pagamento, publicada ontem pelo governo federal no Diário Oficial da União. Além do setor varejista, o incentivo é voltado também para empresas da área industrial, de serviços e de transportes. Com a desoneração, as que contribuem ao INSS com 20% da folha de pagamento passarão a pagar 1% ou 2%, dependendo do setor.



Veículo: Brasil Econômico


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