Aquisição e fusão recuam em emergentes

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Em 2012, foram registradas o menor número de transações desde o pico da crise de 2009

A atividade de fusões e aquisições em mercados desenvolvidos e emergentes caiu em 2012, registrando o menor número de transações concluídas desde o pico da crise financeira de 2009, segundo pesquisa divulgada ontem. O número de acordos fechados caiu 11,8% no ano passado contra 2011, segundo a empresa de auditoria KPMG.

No levantamento mais recente chamado Emerging Markets International Acquisition Tracker, o fluxo de negócios caiu de 2.260 para 1.994. Em 2009, houve 1.935 transações concluídas. “Por causa das condições econômicas incertas, muitas companhias evitaram aquisições, apesar de terem recursos para aplicarem”, disse Mark Barnes, da KPMG. “Mas estamos vendo um aumento da demanda no mercado conforme as empresas buscam acordos em outros mercados e se expandem como parte de suas estratégias de crescimento”.

Três categorias foram avaliadas no levantamento que utilizou dados da Thomson Reuters.

No geral, o volume de acordos em mercados emergentes de alto crescimento caiu 24% em 2012, para 225 transações concluídas.

Companhias dos Estados Unidos ficaram entre os alvos mais populares por compradores de mercados emergentes, apesar das transações ocorrerem num ritmo menor que no ano anterior. O número de operações recuou 9,8%, para 92.

Internet no Brasil deslancha
No Brasil, porém, as fusões e aquisições envolvendo empresas de internet totalizaram 56 transações em 2012, sendo o terceiro segmento que mais concentrou operações no período. Os dados constam de outra pesquisa de fusões e aquisições realizada trimestralmente pela mesma auditoria. O ranking inclui 43 segmentos de negócios. O que mais impressiona não é somente estar entre os setores que lideram o ranking, mas, principalmente, o crescimento em relação ao ano anterior, que atingiu 124% em comparação com as 56 operações de 2012 e as 25 de 2011.

Mais uma vez, o destaque fica no investimento das empresas estrangeiras comprando empresas brasileira (CB1), que representaram 55,3% das operações (31 transações desse tipo).

Desde o ano passado, as pontocom tem sido tratadas como um setor separado da pesquisa. Os números de 2012 justificam a decisão.


Veículo: Brasil Econômico


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