O calendário dos preços baixos

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Saiba quando aproveitar as promoções dos mercados e feiras para driblar a alta dos alimentos

BLUMENAU - Com a alta do preços dos alimentos, o jeito é pesquisar para que o orçamento doméstico não sinta tanto o baque de pagar, em casos como o do tomate, por exemplo, quase três vezes o valor habitual pelo quilo. Em março, os alimentos foram os principais vilões do Índice de Variação Geral de Preços (IVGP) em Blumenau, que ficou 0,79% mais alto no mês passado em relação a fevereiro. A cesta básica ficou 1,04% mais cara. Para facilitar na hora da busca por melhores preços, o Santa reuniu as promoções temáticas dos principais supermercados de Blumenau, que variam de dia em cada rede, além dos dias das feiras e sacolões da cidade.

A expectativa é que os preços dos alimentos voltem ao patamar habitual apenas no segundo semestre, conta Jamis Antonio Piazza, coordenador da apuração do IVGP, feito pelo Departamento de Economia do Instituto Furb. Piazza explica que os alimentos estão mais caros por conta de variações climáticas que afetaram as produções agrícolas em todo o país. Em alguns locais choveu demais, em outros, de menos. Com menor oferta de produtos e procura elevada, os preços acabaram subindo além do habitual. Para o segundo semestre são esperadas supersafras, o que deve ocasionar a queda nos preços. Para driblar a alta, Piazza recomenda a procura por ofertas e, principalmente, alternativas:

– A orientação é que o consumidor procure substituir o que está caro demais e voltar a comprar quando a situação voltar ao normal.

Em março, os produtos com altas mais significativas dentro da cesta básica foram a batata inglesa (22,03%), a banana (15,97%), o tomate (15,15%) e o leite (14,63%). Dentro do IVGP, os subgrupos que ficaram mais caros foram produtos de panifício (6,2%), gás (4,17%) e alimentação fora do lar (3,9%).



Veículo: Jornal de Santa Catarina


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