Gasto médio deve ser de R$ 150

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Pesquisa elaborada pela CDL mostra aumento no tíquete.

Maior disposição dos consumidores em gastar e pagar no cartão de crédito, além de sensação de uma situação financeira igual ou melhor à do ano passado. Esses fatores, apontados na pesquisa divulgada ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), são vistos pelos comerciantes de Belo Horizonte como um indício de um Dia das Mães positivo.

Segundo presidente da CDL-BH, Bruno Falci, a estimativa é a de que a segunda melhor data para o comércio tenha uma alta nas vendas entre 4,5% e 6% frente ao mesmo período do ano passado. Em 2012, o crescimento já havia sido da ordem de 5,1%. "Crescer sobre uma base já significativa, como é nesse caso, tem um peso ainda maior", afirma.

Segundo a pesquisa, 23,62% dos consumidores deverão comprar presentes com o tíquete médio entre R$ 100 e R$ 150. Outros 17,34% estão dispostos a gastar entre R$ 150,01 e R$ 200. Os números são elevados quando se leva em conta os valores apurados no ano passado. Em 2012, 74,44% dos entrevistados disseram estar dispostos a adquirir produtos de até R$ 100.

Para Falci, a explicação para a predisposição para o maior gasto está no momento econômico vivido pelo país. "Eu acredito na teoria do elevado nível do emprego e renda mais alta. Com os salários mais altos, as pessoas estão cada vez mais dispostas a consumir", afirma.

De fato, a pesquisa demonstra que grande parte dos consumidores está vivendo um bom momento em se tratando de situação econômica. Na comparação com 2012, 39,85% dos entrevistados não sofreram alterações na situação financeira. Porém, para 25,06%, houve uma melhora. Nesse caso, 13,03% justificaram o melhor momento com um sentimento maior de segurança no emprego e 12,03% com um emprego melhor.

Apenas 8,77% dos ouvidos acreditam que estão em um momento financeiro pior. Do total, 5,26% justificaram com a redução da renda, 2,51% com as dívidas e 1% com o desemprego. Para Falci, até mesmo a permanência da situação idêntica à vivida no ano anterior é positiva. "As pessoas entendem que não há mudança quando permanecem no mesmo emprego. Mas a categoria em que essa pessoa está inserida passou por dissídio coletivo. Então, com salário mais alto, a lógica é que a situação seja de maior número de compras", afirma.

Outra diferença deste ano é a forma de pagamento escolhida pela maioria dos consumidores. Enquanto no ano passado a principal escolha era o dinheiro, neste ano o cartão de crédito ocupou maior espaço. Para 43,58% dos ouvidos a forma ideal neste Dia das Mães será o crédito. Outros 28,72% apostarão no dinheiro e 14,11% no cartão de débito.

Os mesmos consumidores que estão com mais dinheiro para gastar estão também buscando mais comodidade. Por essa razão, a maioria deles, ou 37,59%, pretendem realizar suas compras nos shoppings da capital, que oferecem confortos como estacionamento e ar-condicionado para os clientes. A segunda opção mais escolhida são as lojas localizadas na região onde o cliente mora, o que evitaria trânsito pesado.

Já no quesito intenção de compra, não foram registradas diferenças quanto ao ano anterior. As roupas continuam sendo os presentes preferidos para 25,71% dos filhos. Em segundo lugar ficaram os perfumes e cosméticos, com 16,14% das intenções.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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