Produtos básicos ficaram 1,93% mais baratos no mês passado, segundo BC

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O Índice de Commodities  Brasil (IC-Br), calculado pelo Banco Central (BC) e divulgado ontem pela autoridade monetária, apresentou queda de 1,93% em abril, na comparação com março. Em 12 meses encerrados em abril, houve alta de 0,99%.

O IC-Br é calculado com base na variação em reais dos preços de produtos primários (commodities) brasileiros negociados no exterior. O BC observa os produtos que são relevantes para a dinâmica dos preços ao consumidor no Brasil.

No mês, a maior queda registrada foi a das commodities do segmento de metais (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel), com redução de 3,75%.

As commodities agropecuárias (carne de boi e de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz) recuaram 1,61% e as do segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão), de 1,50%.

Diferentemente do IC-Br, em abril, o Índice Internacional de Preços de Commodities (CRB), calculado pelo Commodity Research Bureau, registrou alta de 0,15%. Em 12 meses encerrados em março, o índice internacional teve alta de 4,86%.

Ainda ontem, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), também do mês passado, desacelerou ao atingir 0,52%, na comparação com a taxa observada na terceira semana de abril (0,54%) e no fechamento de março (0,72%).

Cinco das oito classes de despesa que compõem o IPC-S apresentaram queda entre março e abril deste ano, entre elas alimentação (que caiu de 1,31% em março para 0,95% em abril), transportes (de 0,34% para 0,13%) e habitação (de 0,74% para 0,47%).

Dois grupos registraram deflação (queda de preços) em abril: educação, leitura e recreação (que passou de inflação de 0,24% para retração de 0,49%) e comunicação (cuja taxa passou de 0,45% para deflação de 0,35%).

Três grupos de despesa que compõem o índice tiveram aumento da taxa: saúde e cuidados pessoais (de 0,51% em março para 1,26% em abril), despesas diversas (de 0,18% para 0,23%) e vestuário (de 0,81% para 0,82%).

Na comparação entre a terceira e a última semana de abril, seis grupos de despesa recuaram, com destaque para os alimentos, que tinham registrado inflação de 1,13% na terceira semana de abril. Entre os itens que influenciaram a queda da taxa do grupo alimentação estão as hortaliças e legumes, cuja inflação passou de 9,77% para 5,48% no período.



Veículo: DCI


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