De acordo com o CME Group, controlador da Bolsa de Cereais de Chicago, os Estados Unidos aguardam por um declínio nas vendas externas de Brasil e Argentina para voltar à ativa no mercado mundial. Segundo eles, as exportações de milho brasileiras têm recuado significativamente nos últimos dois meses, perdendo espaço para embarques recordes de soja.
Para o CME, o mesmo deve ocorrer aos argentinos em breve, o que pode ampliar a janela para os EUA retomarem sua presença em âmbito global, apesar do pior prêmio que oferecem em relação a outros fornecedores.
Os grandes compradores mundiais do cereal já cobriram seus suprimentos para junho, mas ainda há uma lacuna de abastecimento até a nova safra.
No entanto, o cenário para o milho já deve ser diferente no 4 º trimestre de 2013. Para o final do ano, o mercado vê um potencial de produção robusto no Brasil, com o País conquistando uma grande parcela da demanda mundial.
Veículo: DCI