Egito de olho na agroindústria

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Presidente Mohamed Morsi encontra Dilma e assina protocolo para melhorar a produção agrícola de seu país

Em busca de investimentos, o presidente do Egito, Mohamed Morsi, acompanhado de uma comitiva de aproximadamente 30 representantes de governo e diplomatas de seu país, está no Brasil. Ontem, com a presidente Dilma Rousseff, Morsi assinou sete protocolos de entendimento.Hoje, o presidente do Egito, eleito pela Irmandade Muçulmana, se reúne com empresários brasileiros para apresentar as possibilidades de investimento no país.

O interesse maior dos egípcios está nas áreas de agricultura, infraestrutura de transporte e energia. A ideia da comitiva é promover o desenvolvimento e a competitividade do país, cuja economia é baseada em serviços, especialmente turismo.

“Fiz questão de visitar o Brasil por acreditar na possibilidade de construirmos boas cooperações nas áreas econômica e social”, afirmou Morsi, durante almoço no Palácio do Itamaraty.

Atualmente a corrente de comercio entre os dois países é de U$ 3bilhões,com superávit brasileiro chegando a U$ 2,5 bilhões.O presidente egípcio quer equilibrar esta balança, exportando principalmente produtos agrícolas. Para isso pretende, coma ajudado Brasil, promover o desenvolvimento produtivo e tornar o seu país mais competitivo na disputa pelo mercado agrícola.

Ontem, antes mesmo do encontro com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, o presidente egípcio visitou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa. O Egito tem interesse especial nas áreas de biotecnologia e recursos genéticos. Além de promover políticas de segurança alimentar, o presidente Morsi informou que está nos seus planos incrementar as exportações agrícolas para o Brasil.

Entre os atos assinados, estão dois memorandos de entendimento na área agrícola, pelos quais o Brasil deverá transferir conhecimento para o Egito.

Transferência de renda também interessa a Morsi

Dilma ressaltou a importância do Egito, principal destino das exportações brasileiras na África,emseu discruso. “Nosso comércio bilateral já alcançou bilhões de dólares. Temos de ampliá-lo e torná-lo mais equilibrado”, disse. Faz parte da cooperação a troca de informações sobre as políticas públicas brasileiras de segurança alimentar e transferência de renda. No Egito, 40%da população vive com menos deU$ 2/ dia. Avisita é parte da estratégia egípcia de estreitar laços com os Brics, que começou indo à Rússia, China e Índia.



Veículo: Brasil Econômico


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