Os produtores de milho do Brasil, dos EUA e da Argentina se uniram para convencer os países que ainda resistem à compra do grão transgênico a destravar barreiras que impedem a exportação de 30 milhões de toneladas de milho ao ano, segundo representantes do setor. Uma ação que pode mexer também nos preços da commodity.
A associação, batizada de Maizall - The International Maize Alliance -, será sediada na Cidade do Panamá e buscará convencer países como China, Coreia do Sul e Alemanha a importar maior quantidade de milho com modificação genética.
A formalização da aliança ocorreu em Buenos Aires, com a presença do ex-ministro da Agricultura e presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paolinelli, e de representantes da National Corn Growers Association (NCGA) e da US Grains Council (USGC), dos EUA, e da Maizar, associação dos produtores da Argentina. Os três países representam, juntos, 50% da produção e 70% das exportações mundiais do cereal.
Paolinelli considera "imprescindível que os governos de todo o mundo reexaminem as regulamentações dos produtos derivados da biotecnologia. A inexistência de políticas regulamentares está impondo ônus exorbitante à inovação".
Veículo: DCI