O projeto da fábrica de vacinas da Novartis, empresa do setor de medicamentos que vai se instalar em Jaboatão dos Guararapes, passará por mudanças. Após meses de negociação, o grupo adquiriu o terreno vizinho ao atual, que já está terraplenado. O presidente da Novartis, Adib Jacob, deve vir ao estado em junho para anunciar a ampliação e dar detalhes do empreendimento.
Durante uma reunião com o governador Eduardo Campos, no início deste ano, o executivo já havia dito que estava em busca de terrenos para acomodar melhor a fábrica. O martelo foi batido recentemente.
Nos bastidores, o que se comenta é que o empreendimento - que inicialmente ocuparia uma área de quatro hectares - passará para 16 hectares. Alguns funcionários já estão realizando obras nos dois terrenos.
Os módulos do empreendimento estão sendo construídos nos Estados Unidos e chegarão ao estado via contêiner. Mais de 25 engenheiros estão atuando na construção. A previsão é de que as obras civis da fábrica sejam concluídas no segundo semestre de 2014. Pelo projeto inicial, a unidade de Jaboatão dos Guararapes deve empregar 120 funcionários, quando em operação.
Incompatibilidade
A princípio, a fábrica seria a âncora do Polo Farmacoquímico pernambucano, que está sendo construído em Goiana, na Mata Norte. Porém, após análises, a empresa suíça considerou que o solo e a distância dos polos de exportação do produto (portos e aeroporto) não eram ideais para o projeto.
A Novartis está há 15 anos no mercado e possui 15 plantas fabris. Inicialmente, o negócio foi orçado em R$ 1 bilhão, sendo R$ 800 mil oriundos de um financiamento do BNDES. No primeiro momento, a unidade irá produzir a vacina contra a meningite B. Pelo cronograma da empresa, a produção das primeiras vacinas devem ter início em 2016.
Veículo: Diário de Pernambuco