O setor do comércio foi o que apresentou as melhores perspectivas em relação ao futuro dos negócios, de acordo com pesquisa do Sebrae. - Vera Gonçalves/Folhapress
A confiança dos empreendedores brasileiros cresceu em maio deste ano. Segundo o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN), divulgado mensalmente pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o aumento foi de 3,6%, na comparação com igual período do ano passado.
A expectativa de 91% dos entrevistados pelo estudo do Sebrae é de melhora nos negócios nos próximos meses. De acordo com os dados divulgados, no geral, os setores mais confiantes são os de comércio e serviços.
O ICPN fechou em 116 no mês passado. Em maio de 2012 ele era de 112. O índice é medido em uma escala que varia de zero a 200. Quando ela está cima de 100, o indicador aponta tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor ele direciona para uma possível retração.
As regiões Nordeste e Sul são aquelas que têm o maior número de micro e pequenas empresas que esperam ampliar seus negócios em 2013, de acordo com os dados divulgados pelo estudo.
"O recorde no volume de crédito e o aumento na renda média dos trabalhadores tiveram um papel fundamental para esse crescimento da confiança dos donos dos pequenos negócios", disse em nota o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
Os Microempreendedores Individuais (MEIs) e o pequenos empresários do setor da construção civil se mostraram os mais confiantes no crescimento econômico. Eles apresentaram, respectivamente, um ICPN de 118 e 120.
Contratações – O mais recente Índice de Confiança dos Pequenos Negócios divulgado pelo Sebrae também aponta uma expansão do faturamento e das contratações pelas micro e pequenas empresas. De acordo com a pesquisa do Sebrae, o nível de atividade dos pequenos negócios teve um aumento de 19%, quando comparado com janeiro deste ano, e de 10% se comparado com abril do ano passado.
Para os próximos meses, a expectativa da grande maioria dos entrevistados (91%) é de aumento ou, pelo menos, estabilidade do faturamento. Os setores que se mostraram mais confiantes com relação ao futuro foram os de Comércio e Serviços .
A pesquisa do Sebrae abrange amostra de 5,6 mil empreendimentos de todos os setores – o que agrega aqueles da Indústria, Comércio, Serviços e Construção Civil. As categorias de empresas analisadas abrangem os microempreendedores individuais (que podem faturar até o limite de R$ 60 mil por ano), as microempresas (que faturam entre R$ 60 mil e R$ 360 mil por ano) e negócios de pequeno porte (que têm limites de faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões).
Veículo: Diário do Comércio - SP