Mercado interno de feijão em estabilidade

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Segundo Safras, baixa qualidade do produto disponibilizado continua afastando compradores.

O mercado brasileiro de feijão carioca apresentou preços praticamente estáveis na semana passada. No dia 4, os negócios foram realizados praticamente com sobras do dia anterior, com 10 mil sacas de 60 kg de mercadoria disponibilizadas e, destas, aproximadamente 30% foram comercializadas, restando 7 mil sacas.

A baixa qualidade do produto disponibilizado continua afastando os compradores, que estão menos atuantes na Bolsinha, em São Paulo. O preço do feijão carioca extra nota 9,5 é cotado na média de R$ 232,50 ficando 3,1% menor que o valor de um mês atrás, quando estava a R$ 240,00 por saca. Por sua vez, o feijão carioca especial nota 8,5 permanece estável, cotado a R$ 212,50/sc e o feijão carioca comercial nota 8 está cotado em média a R$ 175,00 por saca.

O mercado de feijão preto também se manteve estável, com poucos negócios realizados. No dia 04 foram ofertadas 90 toneladas da mercadoria e não foi verificada nenhuma negociação. Com o próximo ingresso consistente deste produto devendo ocorrer apenas em meados de dezembro, a firmeza das cotações tende a persistir.

O feijão preto extra é cotado a R$ 182,50 por saca de 60 quilos, apresentando elevação de 5,8% sobre o valor de um mês atrás, quando estava a R$ 172,50. Para o feijão especial, o preço atual segue a R$ 165,00 por saca de 60 quilos, 1,5% acima do valor de um mês atrás.


Projeções - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou, na semana passada, o trabalho "Projeções do agronegócio - Brasil 2012/13 a 2022/23", uma visão prospectiva do setor, base para o planejamento estratégico. Como o arroz, o feijão é parte da cesta básica dos brasileiros.  o produto que mais tem a produção ajustada ao consumo, tendência que deve se manter nos próximos anos.

As importações são sempre para suprir uma pequena diferença entre produção e consumo. O feijão tem uma variação prevista na produção entre 2012/13 e 2022/23, de 14,2%. A variação projetada para o consumo é de 10,8%, portanto abaixo da variação da produção.

O consumo médio anual tem sido de 3,5 milhões de toneladas, exigindo pequenas quantidades de importação. Se confirmadas as projeções de produção, não deve haver necessidade de importação de feijão nos próximos anos. Nos últimos seis anos, o Brasil tem importado uma média anual de 200 mil toneladas desse produto.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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