Milho: aliança para conquistar a China

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Entidade, formada pelo Brasil, EUA e Argentina tem viagem agendada para o país asiático.

A Maizall Alliance - formada pelas principais associações de produtores de milho do Brasil, Argentina e Estados Unidos - escolheu a China para fazer a primeira visita oficial da entidade, que pretende estimular o aumento da produção e da produtividade e ajudar a vencer as barreiras regulatórias e comerciais do milho no mundo.

Os membros da diretoria da Maizall participarão de simpósio sobre Segurança Alimentar e Tecnologia, em outubro, para apresentar como cada país da aliança evoluiu na adoção e regulamentação de produtos biotecnológicos. Além disso, também farão reuniões com representantes do governo chinês para discutir questões referentes ao processo de exportação de milho.

Na ocasião, haverá também um especialista em tecnologia e desenvolvimento agrícola mundialmente reconhecido que trará um panorama sobre os avanços da ciência e os desafios para o futuro. O encontro visa estreitar o relacionamento entre os produtores do Brasil, Argentina e Estados Unidos com o mercado chinês.

" muito importante que os maiores produtores do mundo estejam unidos nesse momento, pensando no futuro do setor e esclarecendo dúvidas. A informação é um fator disciplinador, que desmoraliza os radicais", alega o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli.


Aliança - As principais associações de produtores de milho dos maiores produtores do cereal - Brasil, Argentina e Estados Unidos - criaram a Maizall - The International Maize Alliance, uma aliança internacional para estimular o aumento da produção e da produtividade e para ajudar a vencer as barreiras regulatórias e comerciais do milho no mundo.

A formalização da aliança foi feita, em maio, em Buenos Aires, na Argentina, com a presença de representantes da Abramilho, da National Corn Growers Association (NCGA) e da US Grains Council (USGC), instituições que representam o setor nos Estados Unidos, e da Maizar, associação dos produtores de milho da Argentina.

Juntas, as entidades trabalharão pela sincronia regulatória entre mercados produtores e mercados compradores, além de promover a importância da biotecnologia para aumentar a produtividade. Como países exportadores de milho, Brasil, Argentina, Estados Unidos e Brasil enfrentam as mesmas barreiras para a venda global do milho e de seus subprodutos. Hoje, os três países representam, juntos, 50% da produção e 70% das exportações mundiais do cereal.

O foco da Maizall Alliance é a colaboração global para abordar questões relativas à segurança de alimentos, biotecnologia, liderança, comércio e imagem dos produtores. Inicialmente, estarão em pautas questões como: comunicação sobre a agricultura moderna; aprovações globais assíncronas e assimétricas; e harmonização de políticas regulamentares nas Américas.


Veículo: Diário do Comércio - MG


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