Shopping Gravataí prepara inauguração para outubro, seguindo o movimento de investimentos nas regiões metropolitanas
De olho nos consumidores da região metropolitana de Porto Alegre, o Shopping Gravataí acerta os detalhes finais para a inauguração. Fruto de R$ 260 milhões em investimento, o empreendimento reforça a tendência de grandes grupos buscarem negócios fora das capitais.
A proposta do MGrupo, responsável pelo empreendimento, é atrair não apenas clientes de Gravataí, mas também de Cachoeirinha, Glorinha, Viamão, Alvorada, Montenegro e até da zona norte de Porto Alegre. Conforme Lorival Rodrigues, diretor-presidente do MGrupo, os consumidores dessas cidades costumam ir até a Capital fazer compras em razão da falta de um centro de compras de grande porte.
– Teremos um mix de lojas e serviços com perfil para atrair consumidores de todas as faixas de renda – afirmou Lorival.
A perspectiva é receber 600 mil consumidores por mês – mais que o dobro da população de Gravataí, de 270 mil habitantes. Ontem, na área do shopping, a Festa dos Capacetes apresentou aos lojistas os espaços comerciais: a partir de agora, os locatários já podem começar a prepara a decoração de suas lojas.
Até o momento, 87% dos 160 espaços comerciais já foram alugados. Algumas redes estão confirmadas, como Lojas Renner, Riachuelo, Americanas, Manlec e Paquetá. O supermercado-âncora terá a bandeira Rissul Premium.
– O shopping vai abrir em outubro, e, nos meses seguintes, iremos inaugurar outros empreendimentos no mesmo complexo – disse Lourival.
A fase final de construção do Shopping Gravataí reforça a migração de grandes grupos em busca de negócios fora das capitais, em outras cidades com potencial de consumo. Todos os cinco projetos que serão inaugurados no Rio Grande do Sul até o final de 2014 estão localizados fora de Porto Alegre, conforme a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). No total, esses projetos absorverão R$ 790 milhões.
Conforme Genaro Galli, professor de marketing e coordenador do MBA da ESPM Sul, a ascensão da classe C tem tornado as cidades de regiões metropolitanas de várias capitais brasileiras alvos interessantes para empreendimentos comerciais de grande porte.
Veículo: Zero Hora - RS