Plano Safra: É o produtor quem deve fiscalizar o plano (Mercearia)
Alista das ações a serem desenvolvidas dentro do Plano Safra estadual é grande. São 33 medidas e programas, como enumera o próprio governo no material de divulgação apresentado na cerimônia de lançamento em Soledade. O pacote soma R$ 2,67 bilhões e traz um pouco de tudo.
Tem grandes novidades, como o projeto piloto que irá distribuir protetor solar a cem mil agricultores – colocando em prática legislação aprovada em 2010 –, o Bolsa Juventude e o apoio para a implementação do Cadastro Ambiental Rural. E ações não tão novas assim. É o caso de projetos como o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Prodeleite) e o auxílio para a adesão de pequenos produtores ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi) ou ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial (Susaf). E outros, como o Mais Água, Mais Renda e o Mais Ovinos, que serão continuados e ampliados.
Em sintonia com problemas atuais do agronegócio – como a dificuldade para guardar grãos – e com o Plano Safra federal, o pacote tenta fazer chegar às propriedades estruturas para secagem e armazenagem da safra colhida.
A reconhecida precariedade da energia elétrica no meio rural motivou outra mudança, dessa vez no Mais Água, Mais Renda.
A melhoria da rede – quando ficar comprovada sua necessidade para implementar a irrigação – será subvencionada pelo governo, nos mesmos moldes do subsídio do programa, conforme o tamanho do produtor.
Mas é preciso ficar de olho para que todas as boas ideias sejam convertidas em ações práticas – e que as nem tão boas assim possam ser ajustadas, conforme a necessidade dos agricultores. Foi o próprio governador quem sugeriu, em seu discurso: controlem a execução dos programas, para que saiam do papel.
Veículo: Zero Hora - RS