As cotações futuras do açúcar bruto e do café arábica registraram alta significativa ontem na Bolsa de Nova York, recuperando-se da queda na sessão anterior. O contrato do açúcar com vencimento em outubro subiu 1,55%, a 16,39 centavos de dólar por libra-peso. Já o café teve valorização de 2,9%. A sustentação, segundo analistas, veio de compras estimuladas pelos preços baixos.
No caso do açúcar, participantes do mercado destacaram a questão climática no Brasil, maior produtor da commodity. Chuvas inesperadas atingiram regiões produtoras de cana-de-açúcar na noite de quarta-feira, e a umidade do solo deve atrapalhar a colheita. As altas do café devem ser limitadas pela expectativa de uma grande safra no Brasil, que lidera a produção global.
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa pela terceira sessão consecutiva, ainda pressionada por vendas no mercado à vista nos Estados Unidos. O vencimento agosto, o mais próximo, caiu 2,7% e fechou a US$ 13,5525 por bushel, o nível mais baixo em 13 meses. O contrato novembro, atualmente o mais negociado, cedeu 2,6%. Com a perspectiva de uma grande safra este ano, produtores que vinham segurando seus estoques do ano passado decidiram vender o produto, afetando os preços tanto no mercado físico quanto no futuro.
O milho caiu 0,3%, em meio a previsões de clima favorável às lavouras nos EUA. Em algumas áreas, as plantações estão no estágio de polinização - um dos fatores mais determinantes para a produtividade final.
Veículo: O Estado de S. Paulo