Frio põe em risco produção de trigo e cana no PR e MS

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Em Minas Gerais e São Paulo, importantes produtores agrícolas, a lavoura não chegou a ser afetada, apesar do frio seguir intenso

Áreas de café de Minas Gerais e São Paulo escaparam de geada apesar do frio intenso,mas temperaturas abaixo de zero foram registradas emáreas de cana-de-açúcar no sul de Mato Grosso do Sul, comforte frio também sendo verificado no Paraná, informa a Somar Meteorologia.

“Choveu a noite inteira em áreas de café de São Paulo e Minas. Não teve nenhum registro de geada”, disseo agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, da Somar, lembrando que o clima úmido dificulta a formação do fenômeno.

Emboletim divulgado na quarta- feira, o instituto havia alertado para uma“pequena chance de geada” no Sul de Minas Gerais,principal região cafeeira do Brasil, maior produtor e exportador mundial da commodity. A quinta-feira amanheceu chuvosa, com temperaturas acima de oito graus na região, segundo a Somar. Jáno Paraná, onde foram registradas geadas generalizadas na última madrugada, houve novamente registro de condições para formação do fenômeno em diversas regiões. Ontem foi o terceiro dia seguido de frio muito intenso sobre as lavouras paranaenses.

O Paraná lidera a produção de trigo no Brasil, e cerca demetade de suas lavouras está emfase vulnerável ao frio intenso. O estado também é o quintomaior produtor de café do Brasil.

“Pegou todas as áreas do Paraná, as mesmas áreas de ontem.Como a massa de ar polar está enfraquecendo, os danos devem ter sido bem menores do que ontem”, disse Santos.

Produtora de cana, Rio Brilhante, no Sul de Mato Grosso do Sul, registrou temperatura de 2,2 graus negativos durante a madrugada. “Foi a cidade com menor temperatura em todo o estado do Mato Grosso do Sul”, disse o meteorologista Celso Oliveira.

Segundo ele, a massa de ar polar conseguiu se intensificar no Noroeste do Paraná, Oeste de SãoPaulo e Sul de Mato Grosso do Sul,onde o frio chegou a ser mais forte ontem do que na madrugada anterior.

“Com essa temperatura é preocupante”, disse Oliveira, referindo- se a Rio Brilhante. Ele diz que é muito cedo para avaliar prejuízos às lavouras.



Veículo: Brasil Econômico


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