APM Terminals planeja investir até US$ 700 milhões no Porto de Santos

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A APM Terminals, terceira maior operadora de contêineres em escala mundial, planeja instalar-se no porto de Santos, construindo um terminal de 400 mil metros quadrados, com investimentos de US$ 700 milhões. A intenção da empresa, com sede em Haia, na Holanda, é de movimentar por ano 1,2 milhão de Teus (medida para contêineres de 20 pés), a partir de meta inicial de 400 mil Teus. 

 

O pedido da área, encaminhado à Codesp, teve "a melhor recepção, neste momento de perspectivas de redução das operações", segundo a empresa estatal. Pelos regulamentos em vigor, os estudos de viabilidade do projeto ficam por conta do interessado, enquanto o licenciamento ambiental, pela Autoridade Portuária, no caso, a Codesp. 

 

A iniciativa da APM traduz uma política de grandes armadores e operadores de contêineres de instalar-se em Santos, que tem movimentado por ano cerca de 2,5 milhões de Teus. A Brasil Terminal Portuário (BTP) tem participação acionária da MSC-CMA, armadora francesa, desenvolve projeto próximo à área pretendida pela APM, de dimensões semelhantes. Em 2002, a armadora Maersk, da qual a APM se tornou independente em 2001, instalou terminal de serviços de 35 mil m2 na Alemoa, área que poderá ser anexada ao novo terminal pretendido pela APM. 

 

Para conseguir o domínio da área, localizada nas proximidades do sistema rodoviário Anchieta-Imigrantes, a APM terá de vencer algumas etapas, após uma primeira análise da Codesp. O elo final é a licitação pública, na qual o vencedor pode ser qualquer outro interessado, desde que apresente a melhor proposta à estatal. 

 

A Codesp interpreta essa procura de suas áreas por terminais de contêineres como mais um passo positivo para a movimentação de cargas de maior valor agregado, "o que exigirá do porto uma infraestrutura adequada", diz a estatal. 

 

A APM mantém 50 terminais distribuídos em 31 países, que atendem a mais de 60 linhas de navegação. No primeiro semestre de 2008, a empresa teve receita bruta de US$ 1,5 bilhão e lucro líquido de US$ 185 milhões, ante US$ 49 milhões no mesmo período do ano anterior. 


 

Veículo: Valor Econômico


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