Cerveja, catchup e sobremesa em pó também fazem parte da lista de categorias que essa parcela da população já definiu como próximo alvo de consumo dentro de seus lares. Segundo Marcos Calliari, diretor geral da Kantar Worldpanel, a entrada desses produtos na cesta de compras das famílias de baixa renda deve acontecer nos próximos três ou quatro anos, caso o PIB (Produto Interno Brasileiro) cresça entre 2% e 3%, no mínimo, durante esse período. Se isso não acontecer, a renda não aumentará o suficiente, prorrogando essa conquista.
Conforme dados divulgados, dia 08/10, pela Kantar, os produtos que antes eram considerados supérfluos e que acabaram de entrar na cesta da baixa renda foram: creme de leite, molho de tomate, cereal tradicional, tempero, absorvente higiênico, maionese, leite em pó, cremes e loções. Hoje, eles já são adquiridos, no mínimo, uma vez por ano nesses lares. "A nova classe D/E brasileira não abre mão de suas conquistas. Então, caso necessitem controlar os gastos por qualquer motivo que seja, não tendem a cortar esses produtos da cesta. Podem até reduzir a quantidade, mas não vão deixar de consumi-los", destaca Christine Pereira, diretora comercial da Kantar.
Veículo: EmbalaWeb