No mês de novembro, quase todas as variedades de feijão carioca apresentaram desvalorização, com exceção do tipo de menor qualidade, o seminovo nota 6. O preço médio mensal da variedade, negociado na Bolsinha, subiu 3%.
Já os tipos Especial 8,5, Comercial 8 e Comercial 7 registraram quedas de 13%, 16% e 20%, respectivamente. O feijão carioca extra, referência no mercado, foi negociado em média 10% mais barato em novembro do que nos mês anterior.
Nas regiões produtoras, a tendência se manteve. No Paraná, a média estadual ficou 7% inferior em relação a outubro. Em São Paulo, o mês que marcou a entrada da nova safra apresentou queda de 8% na cotação média do Estado. Na comparação entre o fechamento de novembro e o último dia de outubro, a redução chega a 19%. No mercado goiano, esta variação chega a 28%.
"Porém, o ritmo de negócios no principal centro de negociações de feijão no país deixou a desejar nos últimos dias, principalmente pelo fato de ser final do mês", diz o analista de Safras & Mercado Filipe Ferreira Dawson. "A origem do produto ofertado neste período segue sendo das lavouras paulistas", completa.
O preço da saca de 60 quilos de feijão carioca extra apresentou oscilação positiva de 5,9% na média semanal. A cotação é de R$ 115,00. No comparativo mensal, continua abaixo do que era registrado há 30 dias. ôO preço está 41% inferior ao do ano anterior, e segue contrariando fortemente a tendência sazonalõ, pontua o analista de Safras.
As outras variedades de feijão carioca apresentaram comportamento positivo durante a semana - os de nota 8,5, 8 e 7 tiverem elevação de 7,4%, 10,8% e 5%, respectivamente.
Veículo: Diário do Comércio - MG