Livrarias apostam em diversidade de produtos e formas facilitadas de pagamento para satisfazer pais e alunos
Janeiro é tempo de queima de estoque no varejo e nem sempre as vendas estão aquecidas. Após o período de festas de fim de ano, o comércio costuma sofrer uma queda e as lojas apostam em promoções e descontos para atrair os consumidores nesta época de baixa. No entanto, um ramo que aposta nos primeiros meses de 2015 e atesta crescimento a cada ano é o de material escolar.
O centro de Juazeiro do Norte está movimentado por conta do retorno às aulas, previsto para o início de fevereiro, na maioria das instituições de ensino. Com isso, as lojas do setor estão lotadas, tanto de produtos quanto de consumidores.
Variedade
São mochilas, cadernos, canetas, lancheiras, lápis de cor, papéis coloridos, cartolinas, etc. E, para atender às solicitações e corresponder à expectativa dos alunos, que querem levar para a escola as mercadorias que estão em alta, é necessário bastante pesquisa e trabalho.
Na Livraria Colegial, desde o início de janeiro, o fluxo de clientes é grande e o estoque está sendo constantemente renovado para garantir a satisfação de pais e estudantes. Há sempre uma equipe preparada para atender da melhor forma quem chega à loja, ajudando com as listas e orientando na escolha. Além disso, o espaço oferece bons descontos nas compras a vista.
Melhor preço
Com as relações de materiais exigidos nas escolas em mãos, os pais, na maior parte das vezes as mães, fazem uma verdadeira maratona nas lojas na busca de valores mais acessíveis, melhores formas de parcelamento, tentando conciliar os gastos e a vontade das crianças.
As listas são extensas e existem muitas opções no mercado, mas o maior atrativo ainda é o preço mais baixo.
Muitas mães levam os filhos para escolherem o material e enfrentam a dificuldade de combinar as escolhas com o orçamento. "São muitas as opções e a gente fica sem saber escolher, mas o que avalio primeiro é o preço. Eles querem tudo, mas temos que negociar para ficar bom para as duas partes", diz a comerciante Andréa Lima.
A pequena Beatriz, de seis anos, está decidida. "Eu escolho um tema porque gosto de tudo combinado, eu quero tudo das princesas".
A professora Lucia Costa já comprou o material dos filhos e diz que teve de pesquisar muito para não pesar mais do que poderia no orçamento. "Já comprei o material de dois filhos e agora estou procurando algumas coisas da lista da minha sobrinha, mas já estou notando alguma diferença nos preços", alerta.
A expectativa dos estabelecimentos do setor é de aumento nas vendas em comparação com o ano passado.
Veículo: Diário do Nordeste