Whirlpool prevê queda na AL

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A dona das marcas Brastemp e Consul estima vendas menores, após registrar receita de US$ 4,7 bi em 2014

 



A Whirlpool alterou a previsão para as vendas na América Latina em 2015, de estável para queda de 3%, após registrar receita de US$ 4,7 bilhão em 2014. As vendas líquidas na região ficaram abaixo do registrado um ano antes, quando totalizaram US$ 4,9 bilhão.

Segundo a dona das marcas Brastemp e Consul, as vendas na região foram afetadas pelo câmbio, inflação e sentimento dos consumidores. Sem considerar os impactos do câmbio e dos créditos fiscais, as vendas cresceram 1%.

A América Latina, na qual o Brasil tem peso significativo, já que representa o segundo maior mercado da Whirlpool fora dos Estados Unidos.

A fabricante de eletrodomésticos projeta, entretanto, vendas maiores em todas as regiões. Na América do Norte, a expectativa é de avanço de 4% a 6% nas vendas unitárias, devido ao aquecimento do mercado imobiliário e a percepção de que o consumidor está mais otimista no hemisfério norte. Para Europa, Oriente Médio e África a previsão foi revisada para alta de 2% ante expectativa de manutenção do nível de vendas. No mercado asiático, a previsão é de crescimento de 1% a 3%.

De acordo com o relatório de resultado da companhia norte-americana, as vendas líquidas globais somaram US$ 19,9 bilhão no ano passado, um crescimento de 5,9% na comparação com 2013. Sem o impacto do câmbio e os créditos fiscais, as vendas cresceram 8% no período.

O lucro líquido da companhia no ano passado somou US$ 1,2 bilhão, queda de 4,9% sobre um ano antes. A retração reflete o impacto financeiro de gastos com aquisições feitas recentemente pela empresa.




Veículo: DCI


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