Paraense compromete quase metade do salário na cesta básica

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                                            Trabalhador já gasta 321,72 do salário mínimo de R$ 788 com a alimentação, segundo o Dieese-PA.

O paraense já gasta quase a metade do salário mínimo (R$ 788) na compra da cesta básica, que custou R$ 321,72 em outubro, segundo uma pesquisa do Dieese-Pa (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgada nesta quarta-feira (4). A capital paraense, segundo o órgão, é uma das 18 capitais do Brasil que tiveram alta na alimentação.

Segundo o estudo do Dieese-PA, nos primeiros dez meses do ano, a cesta básica apresentou alta acumulada de 4,58% no período. A maioria dos produtos pesquisados no período tive aumento de preços, com destaque para o feijão, com alta acumulada de 25,85%; seguido da manteiga, com alta de 20,46%; do pão, com alta de 13,74% e do óleo de cozinha, com alta de 10,22%. Neste mesmo período, somente o tomate, seguido do açúcar e da farinha tiveram um recuo.

Em relação aos últimos 12 meses, o reajuste acumulado da alimentação ficou em 7,73%. No período analisado, os produtos que tiveram os preços reajustados foram a manteiga, com alta de 18,87%; seguida da carne bovina, com alta de 16,98%; do feijão, com alta de 14,89% e do pão, com alta de 14,73%. Alguns produtos básicos apresentaram quedas de preços, com destaque para a farinha de mandioca, tomate e açúcar.

No mês passado a maioria dos produtos apresentou altas de preços, segundo os números do Dieee-PA, sendo as mais expressivos o pão, com reajuste de 3,03%; seguido do café, com alta de 2,03%; do leite, com alta de 1,18%; da farinha de mandioca, com alta de 1,01%; do açúcar, com alta de 0,85% e da banana, com alta de 0,81%. Também no mesmo período alguns produtos apresentaram quedas de preços, como o feijão, com recuo de 0,73% e o tomate, com queda de 0,29%.

Ainda segundo o Dieese, no mês de outubro o custo da cesta básica para uma família paraense, formada de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 965,16, sendo necessários cerca de 1,22 salários mínimos para garantir as necessidades do trabalhador e sua família, com a alimentação.

 



Veículo: Jornal O Liberal - PA


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