O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 1,21% na terceira quadrissemana de janeiro, acelerando em relação à segunda quadrissemana, quando o IPC avançou 1,02%.
Os dados são da pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgada ontem. Na terceira estimativa de janeiro, cinco grupos de produtos aceleraram ganhos na comparação com a segunda leitura.
Em habitação, a alta nos preços avançou de 0,51% na segunda quadrissemana para 0,57% na terceira prévia. No caso de alimentação, o aumento foi de 2,16% para 2,53%; em transportes, de +0,74% para +1,41%; em saúde, de +0,29% para +0,61%; e em educação, de +2,87% anterior para +5,26% atual.
Por outro lado, houve desaceleração em despesas pessoais, de +0 94% para +0,34%. Além disso, os preços de vestuário caíram em ritmo mais forte na terceira quadrissemana, de 0,68%, após recuarem 0,19% na estimativa anterior.
Balanço de 2015
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, encerrou 2015 com alta de 11,07% no acumulado desde janeiro. A taxa ultrapassou em mais que o dobro a variação de 2014 (5,2%). Dos sete grupos pesquisados, o que mais pressionou o orçamento doméstico foi habitação com 13,38%, seguido por alimentação (11,43%).
No último mês de 2015, os preços subiram com menos intensidade do que no mês anterior, com o IPC passando de 1,06% (novembro) para 0,82% (em dezembro). A maior taxa foi registrada em alimentação, mas a alta foi inferior à constatada em novembro, ao alcançar 1,55% ante 2,26%. Em habitação, a variação passou de 0,49% para 0,48%. Em despesas pessoais, o índice avançou de 0,82% para 1,31% e, em vestuário, os preços ficaram estáveis em 0,5%. Em transporte, saúde e educação houve desaceleração.
Veículo: Jornal DCI